Conforme foi amplamente noticiado, ocorreu recentemente um trágico acidente com uma aeronave, a qual, além do piloto, transportava uma equipa da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS/GNR). Na sequência deste acidente morreram cinco militares da UEPS/GNR, tendo sobrevivido o piloto. Como sempre acontece nestas ocasiões foram apresentadas diversas “teorias” sobre o sucedido por “cidadãos mais ou menos esclarecidos”.
Relativamente a esta questão, foi, entretanto, publicado o relatório da Unidade de Aviação Civil do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários. A dado passo do documento, pode ler-se o seguinte: “a aeronave colidiu com a superfície da água com uma velocidade em torno dos 100 nós (185 km/h) por motivos a determinar. No processo de dissipação de energia ocorrido durante a colisão, o piloto, sentado à direita, e o ocupante da cadeira esquerda do cockpit foram projetados para fora da aeronave. Da violenta colisão com a água, o helicóptero sofreu uma deformação da cabine incompatível com a sobrevivência dos seus ocupantes”.
Desta forma, são deitadas por terra algumas das “elucubrações” que foram sendo debitadas no “calor do momento”.
Sousa dos Santos
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