A Inteligência Artificial (IA) é a combinação de algoritmos projetados para criar máquinas que tenham as mesmas capacidades que o ser humano, tomando decisões, resolvendo problemas, executando tarefas, tentando simular o pensamento lógico, ou imitar o comportamento humano.
A IA tem-se vindo a consolidar como uma ferramenta essencial em vários domínios e como não poderia deixar de ser também se tem vindo a implantar na segurança (v.g. fornecendo informação, cruzando dados, detetando violações de segurança, identificando pessoas), tal como na justiça e na defesa.
Para uma melhor compreensão deste tema em sentido amplo recomendamos a leitura de um livro: “A Era da Inteligência Artificial e o nosso futuro humano”. Nesta obra Henry A Kissinger, Daniel Huttenlocher e Eric Schmidt revelam o impacto da IA no conhecimento, na política e nas sociedades em que vivemos, e apresentam-nos a uma era marcada pela coabitação entre humanos e a IA que começa agora a despontar.
Numa outra perspetiva, sugerimos a leitura de “Inteligência Artificial entre a utopia e a distopia, alguns problemas jurídicos”, da autoria de Mafalda Miranda Barbosa.
Finalmente, não poderíamos deixar de mencionar a última obra de Shoshana Zuboff, “A Era do Capitalismo da vigilância”, onde nos revela aquilo a que chama capitalismo da vigilância, um projeto global de modificação do comportamento que ameaça transformar a natureza humana no século XXI, do mesmo modo que o capitalismo industrial alterou o mundo natural do século XX. Pois, da nossa atividade nas redes sociais, nos motores de busca, nos diversos equipamentos que utilizamos, através do recurso à inteligência artificial e aos especialistas, são extraídos dados que permitem uma previsão dos nossos comportamentos, o que pode ser utilizado para os mais variados fins.
Três leituras de inquestionável importância para compreender este admirável mundo novo.
Pedro Murta Castro
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