Da autoria de Helena Ferro de Gouveia foi recentemente publicado um livro intitulado Mulheres na Guerra.
Na sua apresentação menciona-se que “já se escreveram numerosos livros sobre a guerra, sobre táticas e operações militares, sobre o combate e os combatentes – obras escritas por homens e acerca de homens. As mulheres que vão para a guerra e que escolhem fazê-lo, como hoje acontece em países como a Ucrânia, onde dezenas de milhares pegam em armas para fazerem frente ao invasor, eram até há muito pouco tempo vistas como uma anomalia histórica. A verdade, porém, é que as mulheres combateram em mais épocas e mais civilizações do que é geralmente reconhecido”. Este livro honra essas lutadoras tantas vezes esquecidas.
Em torno desta questão, não poderíamos deixar de recomendar a leitura de um artigo de Diogo Paredes, publicado no Observador, sobre as militares russas obrigadas a ser concubinas de oficiais para evitarem ser violadas por soldados do seu exército.
Manuel Ferreira dos Santos
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