Numa visita ao institut français de relations internationaux (ifri), motivada pela necessidade de atualização, descobri uma publicação sobre o Estado Islâmico, denominada “Le Moyen-Orient face à Daech – Défi et ripostes”.
Na sua apresentação, refere-se que:
- Em comparação com os outros movimentos jihadistas este representa uma mutação, devido ao grau de violência utilizado e aos seus fins;
- Não se pode perder de vista que pela primeira vez um grupo terrorista controla uma vasta extensão territorial e tem ao seu dispor meios financeiros e militares consideráveis;
- Interage em diversas línguas, nomeadamente em árabe, inglês e francês, mediante o recurso às novas tecnologias de informação através de profissionais qualificados;
- Contudo, apresenta vulnerabilidades que podem ser exploradas.
Assim, trata-se de um documento indispensável para quem pretenda conhecer de uma forma mais abrangente e aprofundada este movimento.
Como já por aqui referimos, não se trata de algo distante e que não nos diga respeito, talvez, também, no longínquo ano de 711 existissem dúvidas deste género. Além disso, como refere o Observador, o Estado Islâmico, na sua revista Dabiq (em língua inglesa) referiu que pretende “hastear a bandeira do Califado” desde Meca até Roma, passando por Jerusalém.
Manuel Ferreira dos Santos
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