De acordo com a Direção Geral de Saúde ”os distúrbios psiquiátricos e os problemas de saúde mental relacionados com a saúde em geral tornaram-se a principal causa de incapacidade para a atividade produtiva e uma das principais causas de morbilidade e morte prematura em todo o mundo”.
Ricardo Gusmão, coordenador português da Aliança Europeia Contra a Depressão, afirmou em 2011 que “Portugal é o país da Europa com maior taxa de depressão e o segundo maior do mundo, mas estima-se que um terço das pessoas com perturbações mentais graves não esteja tratada” facto confirmado no Plano Nacional de Saúde Mental.
Ainda recentemente a Organização Mundial de Saúde alertou para a gravidade do problema e para as suas implicações em várias vertentes (saúde, social, económica, direitos humanos).
Neste contexto, um artigo publicado esta semana no Público chamou-me a atenção para um livro intitulado “Quando a Mente Adoece – Uma Introdução à Psiquiatria e Saúde Mental”, da autoria de Pedro Afonso, especialista na área da Psiquiatria.
Ao longo desta obra, o autor trata desta questão e ao mesmo tempo esclarece, os leitores, numa linguagem simples, “acerca da saúde mental e das fragilidades a que ela está sujeita no mundo em que vivemos”. De salientar a análise à interação entre as novas tecnologias e a vida social, e as ameaças à saúde mental daí resultantes.
Pedro Murta Castro

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