O Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP) é composto por dois serviços de informações, o Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) e o Serviço de Informações de Segurança (SIS). A estes serviços incumbe assegurar, no respeito da Constituição e da lei, a produção de informações necessárias à preservação da segurança interna e externa, bem como à independência e interesses nacionais e à unidade e integridade do Estado.
Nos últimos tempos várias questões têm assolado o SIRP, nomeadamente a tentativa de alteração da legislação, bem como a fixação dos limites da fronteira do “proibido e do permitido”, em termos de relacionamento entre o “público e o privado” de molde a contornar situações de promiscuidade, mas também se instalou a polémica em torno do recurso a determinado tipo de tecnologias no exercício da atividade dos serviços que integram o sistema.
A propósito desta última questão foi publicado recentemente um livro de Stephen Grey, intitulado “A Nova Espionagem Mundial”, onde este refere que o fator humano deste ofício de espiar está novamente a ser utilizado para combater os inimigos mais mortíferos do mundo.
A importância deste Sistema é atestada Pedro Cardoso, dado que segundo este especialista na matéria “a qualidade da ação política de um país depende em larga medida do rigor dos conhecimentos em que se baseia e uma parte muito significativa desse conhecimento é obtida através dos Serviços de Informações de que o país disponha”.
L.M.Cabeço
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