A Unidade Especial de Polícia (UEP) é uma unidade especialmente vocacionada para operações de manutenção e restabelecimento da ordem pública, resolução e gestão de incidentes críticos, intervenção tática em situações de violência concertada e de elevada perigosidade, complexidade e risco, segurança de instalações sensíveis e de grandes eventos, segurança pessoal dos membros dos órgãos de soberania e de altas entidades, inativação de explosivos e segurança em subsolo e aprontamento e projeção de forças para missões internacionais.
Por despacho do ministro da tutela, sob proposta do diretor nacional, podem ser destacadas, ou colocadas com carácter permanente, forças da UEP na dependência operacional, logística e administrativa dos comandos territoriais de polícia.
Neste contexto, através do Despacho n.º 3402/2021, do Ministro da Administração Interna, promove-se “o reforço da capacidade operacional, maximizando a qualidade do serviço prestado e garantindo uma gestão eficaz e eficiente dos recursos materiais existentes, garantindo uma capacidade efetiva de resposta tempestiva na vertente de inativação de explosivos, segurança em subsolo e NRBQ em todo o território nacional, com a existência de subunidades no Comando Metropolitano do Porto e no Comando Distrital de Faro, que constituem respostas de primeira linha para a zona norte e sul do território continental e nos Comandos Regionais dos Açores e Madeira, para as regiões autónomas, as quais serão, em caso de necessidade, complementadas através do meios alocados à Unidade Especial de Polícia, que assegurará resposta operacional na zona centro e o reforço de todo o território nacional”.
A propósito da vertente operacional da PSP, segundo o JN, a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia alertou para a situação em que se encontram os polícias que fiscalizam as regras do estado de emergência, afirmando que se sentem “exaustos” e “maltratados”.
Manuel Ferreira dos Santos
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