São denominadas forças especiais, ou forças de operações especiais, as unidades militares treinadas para operações especiais, ou seja, atividades militares conduzidas por forças especialmente designadas, organizadas, selecionadas, treinadas e equipadas usando técnicas e modos de emprego não convencionais. São grupos de elite, versáteis e discretos, treinados para cumprir as missões mais perigosas e secretas – dentro e fora de cada país.
Em Portugal, o Corpo de Fuzileiros (forças especiais da Marinha) está vocacionado para a realização de operações anfíbias, reconhecimento costeiro, abordagem em alto mar, segurança de navios de guerra e defesa de instalações navais. Por sua vez, o Exército Português possui três Tropas Especiais, Comandos, Operações Especiais e Paraquedistas, munidas de elevada capacidade técnica e tática, grande flexibilidade de emprego e elevado estado de prontidão. Também as Forças de Segurança, Guarda Nacional Republicana e Polícia de Segurança Pública, dispõem de forças especiais vocacionadas para o cumprimento da sua missão, atuando no âmbito do seu quadro de atribuições.
Da autoria de Eric Denécé, um dos maiores especialistas internacionais sobre o tema (vários livros publicados sobre geopolítica, operações especiais e serviços secretos), foi recentemente publicado um livro intitulado “A História Secreta das Forças Especiais – O poder e a importância das tropas de elite no nosso mundo “.
Ao longo das páginas, Denecé explica as bases do recrutamento e do treino dos operacionais, a preparação psicológica e o equipamento técnico ao dispor e como têm um papel preponderante no mundo atual.
Uma leitura indispensável para melhor compreender este tipo de forças militares, as quais têm sido utilizadas nos conflitos mais marcantes da nossa História e que estão na vanguarda na luta contra o terrorismo.
Sousa dos Santos
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