Grupo de Operações Especiais (GOE) – PSP

A Polícia de Segurança Pública (PSP) é uma força de segurança, uniformizada e armada, com natureza de serviço público e dotada de autonomia administrativa que tem por missão assegurar a legalidade democrática, garantir a segurança interna e os direitos dos cidadãos, nos termos da Constituição e da lei. 

Da sua orgânica faz parte a Unidade Especial de Polícia (UEP), uma unidade especialmente vocacionada para operações de manutenção e restabelecimento da ordem pública, resolução e gestão de incidentes críticos, intervenção tática em situações de violência concertada e de elevada perigosidade, complexidade e risco, segurança de instalações sensíveis e de grandes eventos, segurança pessoal dos membros dos órgãos de soberania e de altas entidades, inativação de explosivos e segurança em subsolo e aprontamento e projeção de forças para missões internacionais.

A UEP é composta por um conjunto de subunidades operacionais, dele fazendo parte o Grupo de Operações Especiais (GOE), fundado no final dos anos 70 com o auxílio de instrutores do SAS do Exército Britânico, o qual constitui uma força de reserva da PSP, à ordem do diretor nacional, destinada, fundamentalmente, a combater situações de violência declarada, cuja resolução ultrapasse os meios normais de atuação.

A propósito dos 40 anos de atividade, foi recentemente publicado um livro intitulado “GOE – 40 Anos ao Serviço de Portugal| 40 Years Serving Portugal”, edição bilíngue.

Na respetiva apresentação refere-se que “O Grupo de Operações Especiais (GOE) da Unidade Especial de Polícia da PSP terá de estar preparado cada vez mais para intervir em cenários de elevada complexidade e incerteza, onde o risco e a imprevisibilidade das ameaças, com o terrorismo em foco, mas também a criminalidade violenta, fazem parte da realidade das ações de alta intensidade de polícia nas sociedades democráticas, só ao alcance das forças de elite.

O GOE caracteriza-se por ser uma unidade altamente especializada, capaz de intervir rapidamente na evolução dos incidentes e realizar operações muito complexas com grande eficácia, conforme este retrato de 40 anos de atividade testemunha.”

Uma leitura que reputamos de extremamente importante, porque permite uma retrospetiva da atividade desta subunidade que constitui uma peça essencial na garantia da nossa segurança interna.

Manuel Ferreira dos Santos