A ciberdefesa consiste na atividade que visa assegurar a defesa nacional no, ou através do ciberespaço, sendo este o ambiente complexo, de valores e interesses, materializado numa área de responsabilidade coletiva, que resulta da interação entre pessoas, redes e sistemas de informação.
Neste âmbito, foi aprovada a Estratégia Nacional de Ciberdefesa, que caracteriza e densifica a visão estratégica, enquadramento interorganizacional e desenvolvimento das capacidades de ciberdefesa, cruciais para a soberania digital, e que se baseia em seis eixos:
- Utilizar o ciberespaço como um domínio de operações;
- Reforçar a capacidade de ciberdefesa nacional;
- Criar a escola de ciberdefesa;
- Intensificar a cooperação nacional e internacional;
- Promover a investigação, desenvolvimento e inovação no ciberespaço, incentivando o desenvolvimento de soluções de duplo uso;
- Assegurar as capacidades necessárias da ciberdefesa em contextos de estado de exceção.
Ainda recentemente, “no espaço de pouco mais de um mês, entre meados de agosto e o início de outubro, o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) e o Ministério de Defesa Nacional (MDN) foram alvo de dois ciberataques de grande dimensão”. O Almirante Melo Gomes classificou esta situação como “mais um espelho da ineficácia da organização atual das Forças Armadas”, o que coloca em causa a imagem do nosso país perante os restantes parceiros.
L.M.Cabeço
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