A informação é um recurso fundamental. Nos tempos que correm as tecnologias da informação desempenham um papel crucial na sua produção, distribuição e consumo, devendo-se garantir que a mesma é precisa, objetiva e imparcial, sem recurso a censura ou a outro tipo de restrições, e, além disso, assente num equilíbrio permanente entre a liberdade de expressão e a proteção da privacidade.
A este propósito, foi recentemente publicado um livro da autoria de José Vegar, O Controlo Contemporâneo e Futuro da Informação – Dados, grandes volumes de dados e tecnologia. Como se menciona na sua apresentação, “o grande volume de dados e a tecnologia estão a alterar profundamente a propriedade e a partilha da informação. Em causa estão governos, grupos tradicionais de média e entidades académicas. a posse da informação é agora uma revolução em curso”.
Reflexos do admirável mundo novo do negócio dos dados e informações pessoais, onde por um lado “o ritmo rápido do progresso científico e tecnológico oferece oportunidades extremamente interessantes para o futuro, mas ao mesmo tempo, confronta-nos com novas e complexas questões e desafios”[1], e por outro “reina o anonimato e o crime não conhece fronteiras”.
J.M.Ferreira
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[1] Moedas, Carlos, Ética Aplicada-Novas Tecnologias (coord. de Carlos Neves, Maria do Céu Patrão e Carvalho, Maria da Graça), Edições 70, Lisboa, 2018, p.29 e ss.
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