Conforme refere Sandra Liliana Costa in “O(s) Islamismo(s) na Europa: diversidade, ideias e figuras centrais”, “os islamistas radicais são altamente seletivos relativamente aos textos religiosos, rejeitam as autoridades religiosas, apresentam um discurso oposto a todas as formas de colaboração com os regimes muçulmanos ou sociedades ocidentais, e mostram uma predileção especial pelo recurso à violência para tomar o poder e islamizar a sociedade de modo autocrático.”
A morte de um soldado inglês em Londres, a 22 de maio de 2013, sendo que um dos autores do atentado já tinha sido detido no Quénia em 2010 por suspeita de ligações a um grupo terrorista somali, bem como o esfaqueamento de um soldado francês, no dia 25 de maio de 2013, em La Défense, nos arredores de Paris, quando estava a patrulhar esta zona no âmbito da prevenção do terrorismo, por um jovem francês com 22 anos, filho de franceses e convertido ao islamismo, trouxeram para a ordem do dia a radicalização islâmica no Reino Unido e em França.
Neste âmbito, pelo contributo que dão para a compreensão desta temática, merecem especial realce dois artigos:
- Islamic Radicalization in the UK, de Anna Wojtowicz;
- Islamic Radicalization in France, de Adèle Bigot.
Gomes Lopes

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