Foi recentemente lançado pela Almedina, um livro da autoria de Helena Machado e Barbara Prainsack, intitulado Tecnologias que Incriminam – Olhares de reclusos na era do CSI.
Conforme se pode ler no Capítulo 1[1], “este livro procura contribuir para a área temática das articulações entre os média e a prisão ao explorar as representações dos presos sobre as tecnologias de identificação na era do CSI, numa combinação complexa de inter-relações entre a cultura popular em torno do crime e da tecnologia, trajetórias biográficas individuais e respetivas “carreiras criminais”.
Por outro lado, explora “as articulações que se estabelecem entre as opiniões dos presos sobre as tecnologias forenses e as experiências dos próprios reclusos quando lidam com o sistema de justiça criminal”.
O estudo tem como pano de fundo a realidade austríaca e a portuguesa, contendo um importante acervo informativo sobre as potencialidades do DNA, a sua recolha na cena do crime, a extração dos perfis, a sua introdução em bases de dados, a comparação, as fragilidades que lhe estão associadas e sua utilização para exculpação.
Pedro Murta Castro__________________________
[1] P. 37 e segs.
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