Raro é o dia que não somos confrontados com notícias relativas ao denominado Estado Islâmico (Daech). Ainda hoje a edição do DN nos relata as técnicas utilizadas para recrutar adeptas ocidentais para as suas fileiras devido à escassez de elementos do sexo feminino.
Foram recentemente publicados dois livros que nos permitem compreender um pouco melhor a dinâmica que está associada ao Daech.
O primeiro deles intitula-se Estado Islâmico-Estado de Terror. Neste livro, os seus autores, Jessica Stern e J. M. Berge, “apresentam, em detalhe, a génese, a evolução e as implicações da influência do Estado Islâmico, analisando o novo modelo de terrorismo que este grupo expandiu, desde o Iraque e a Síria, a uma rede internacional que abrange o Médio Oriente, o Norte de África e outros pontos no mundo. Especialistas em terrorismo e extremismo
violento, os autores descrevem os métodos usados para aterrorizar cidadãos inocentes e atrair novos soldados, como a propaganda macabra dos seus vídeos, o apelo sedutor do «jihad chique» e a assustadora eficácia nos media”.
O segundo, “Os Combatentes Portugueses do Estado Islâmico”, debruça-se sobre um conjunto de questões, nomeadamente: “O que leva cidadãos aparentemente pacíficos a transformarem subitamente a sua vida e ingressar num mundo de violência e terrorismo? E como foram recrutados para o «Estado Islâmico»? Porque se converteram ao Islão? Qual o seu papel na estrutura do grupo? O jornalista Nuno Tiago Pinto responde a estas e a outras perguntas ao longo de um livro inquietante sobre uma realidade mais próxima de nós do que muitas vezes pensamos”.
Manuel Ferreira dos Santos

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