Num estudo publicado na revista Analytical Chemistry (Anal. Chem. 2017), concluiu-se que um novo agente químico revela vestígios lofoscópicos latentes. Esta nova técnica de revelação utiliza nanopartículas luminescentes de longa duração e fornece imagens nítidas aquando da recolha, o que pode ajudar os investigadores forenses a revelar e identificar vestígios lofoscópicos em superfícies de plástico e metal que brilham naturalmente sob luz ultravioleta e que muitas vezes podem obscurece-los, tal como noutros suportes como seja o caso da madeira.
Além disso, os vestígios lofoscópicos recolhidos com recurso a este método apresentam cristas mais definidas do que as reveladas com reagentes convencionais, mesmo no caso de terem sido produzidos há bastante tempo.
Um avanço promissor, se tivermos em conta as vantagens em termos de resolução na recolha de vestígios relativamente antigos, e em superfícies que tradicionalmente dificultam o trabalho na vertente lofoscópica do técnico/perito na cena do crime.
Carina Reis




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