Ao mesmo tempo que a Agência Espacial do Reino Unido anuncia que vai trabalhar com a sua congénere australiana na construção de um avião hipersónico que permitirá voar de Londres a Sidney em 4 horas, em Portugal ainda se discute se as Forças de Segurança têm legitimidade para utilizar drones, isto porque segundo a Comissão Nacional de Proteção de Dados, a legislação não prevê, em lado nenhum, o uso de aeronaves não tripuladas pelas polícias o que levanta questões relacionadas com o tratamento de dados pessoais.
Uma posição que não se deve estranhar num país onde, por regra, diversos setores andam alheados da realidade e dos meios necessários para garantir a segurança dos cidadãos “neste admirável mundo novo”, desembocando-se em decisões desta natureza.
Sousa dos Santos
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