Num artigo publicado no Jornal Observador, Manuel Castel-Branco escreveu que as FP-25 foram o maior grupo terrorista criado em Portugal em democracia e responsável, em gravidade e quantidade dos crimes perpetrados, pelo maior número de acusados, pelo maior volume de roubos e o maior número de vítimas mortais. Há quem considere que proporcionalmente as FP-25 foram mais mortíferas que as Brigadas Vermelhas, a Action Directe, os Baader Meinhof e os Grapo.
Sobre esta temática foi recentemente publicado um livro da autoria de Nuno Gonçalo Poças, intitulado “Presos por um fio – Portugal e as FP-25”, um “relato livre e documentado de uma das páginas mais negras da história do Portugal recente”.
Trata-se de um “trabalho de investigação que vem resgatar do esquecimento colectivo a trágica tentativa de impor – pela força das armas e do terror – ao povo português um projecto político que ele explicita e reiteradamente rejeitara”.
Manuel Ferreira dos Santos
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