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Segurança

(In)segurança alimentar II

Em 14/03/2022 num artigo intitulado (In)Segurança Alimentar alertámos para as consequências da guerrainsegal que dia após dia vai destruindo a Ucrânia em termos económicos e de uma forma particular no que tange à segurança alimentar, ou seja no “acesso físico, social e económico permanente a alimentos seguros, nutritivos e em quantidade suficiente para satisfazer suas necessidades nutricionais e preferências alimentares, tendo assim uma vida ativa e saudável”.

De acordo com o Diário de Notícias, a invasão russa pode reduzir para metade a colheita de cereais na Ucrânia, colocando em risco a alimentação mundial”. Isto encadeia-se com outros alertas que tem aparecido nos órgãos de comunicação social, tendo até agora  o Governo, certamente com receio dos níveis de alarmismo e de popularidade, se limitado a anunciar que não há, à data, qualquer motivo que faça antever a possibilidade de escassez de alimentos

Neste momento o que temos de concreto é o aumento significativo do preço dos bens alimentares, embora as lojas grossistas tenham começado a limitar o número de unidades de farinha e óleo que podem ser compradas por cliente. Segundo a DECO, a 30 de março, um cabaz de produtos alimentares essenciais custava mais 10 euros (+5,45%) do que a 23 de fevereiro, um dia antes do início da guerra na Ucrânia. Em pouco mais de um mês, o preço do cabaz passou de 183,63 euros (23 de fevereiro) para 193,63 euros (30 de março).

Tendo em conta as nossas debilidades em termos de reservas estratégicas (ao contrário de países como a Finlândia), esperemos que do aumento de preços não se passe ao temido racionamento e a uma acentuada insegurança alimentar.

L.M.Cabeço

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