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Defesa

Defesa antiaérea – o estado da arte

Nos termos da lei orgânica da Força Aérea, da componente operacional do sistema de forças deste ramo das Forças Armadas fazem parte as unidades de intervenção antiaérea que têm por missão garantir a defesa antiaérea das unidades e órgãos da Força Aérea, de forças e meios destacados e de outras áreas e pontos sensíveis.vidro partido

Em declarações prestadas à CNN Portugal sobre esta temática, o major-general Agostinho Costa teceu alguns considerandos sobre o estado da arte:

  • A Força Aérea não tem mísseis, nem de longo alcance, nem de médio alcance. 
  • Apenas dispomos dos stingers do Exército, normalmente usados para defesa das forças terrestres.
  • As fragatas MEKO, da classe Vasco da Gama, têm mísseis e canhões para defesa antiaérea, mas servem apenas para a defesa do próprio navio.
  • Corrigir esta lacuna é muito dispendioso, milhares de milhões só para proteger a cidade de Lisboa (se a capital fosse atacada o país ficaria decapitado dado o número de infraestruturas críticas que aí se localizam).
  • Refere que uma defesa eficaz deve conjugar o sistema NASAM e o sistema Patriot
  • Contudo, o custo de uma só bateria de Patriots ascende a mil milhões de dólares.
  • Embora o paradigma da defesa aérea se tenha alterado, nós ainda temos uma Força Aérea direcionada para um conflito como a Segunda Guerra Mundial, em que a única ameaça são aviões.

Um retrato nada abonatório que se vem juntar a outros problemas que existem em matéria de Defesa, os quais resultam de uma sistemática falta investimento neste domínio ao longo dos anos. As causas profundas, com reflexos cada vez mais notórios noutras áreas (v.g. segurança, educação, saúde), estão no grau de desenvolvimento económico do país e nas implicações que daí decorrem em matéria financeira, não conseguindo gerar receita para fazer face a todos estes desafios. Assim, ficamos sempre entregues à boa vontade e disponibilidade (para não utilizar outro tipo de expressão) dos “aliados”. Até um dia…. Devíamos ter aprendido com a História, mas a preocupação do momento é reescrevê-la.

Enquanto isso, o grande tema da atualidade é o facto do Hino Nacional ser demasiado bélico. O problema é quando tivermos mesmo de “marchar contra os canhões”.

L.M.Cabeço

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