De acordo com o último Relatório Anual de Segurança Interna, em 2022, em Portugal foram denunciados 9276 furtos em residências, com arrombamento, ou chaves falsas. Um aumento de 10,2% face a 2021. Estes números são a ponta do iceberg, uma vez que os mesmos representam apenas os crimes denunciados, ficando de fora os restantes (cifras negras e cinzentas).
Relativamente a esta questão foi recentemente publicado um livro da autoria de Tiago Gonçalves Silva, intitulado Furtos em Residências. Baseado nas entrevistas presenciais feitas a reclusos a cumprir pena de prisão pelo crime de furto em residência, este livro faz uma categorização dos reclusos em três níveis de criminalidade: criminalidade local, criminalidade itinerante e crime organizado, e torna-se uma mais-valia para as polícias, representando um acréscimo de valor, tanto no âmbito da prevenção, como da investigação.
Este livro constitui um recurso essencial para as polícias e serviços de segurança, autoridades judiciárias, bem como para todos os técnicos que lidam com reclusos ou estudam fenómenos criminais, desde os técnicos de ação social, psicólogos e advogados.
L.M.Cabeço
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