O limite da exploração do ciberespaço para fins ilícitos é o infinito. Nesta matéria, compete ao Centro Nacional de Cibersegurança (CNCSeg) contribuir para que Portugal use o ciberespaço de uma forma segura, atuando em articulação e estreita cooperação com as estruturas nacionais responsáveis pela ciberespionagem, ciberdefesa e cibercrime e ciberterrorismo, devendo comunicar à Polícia Judiciária, os factos de que tenha conhecimento relativos à preparação e execução de crimes.
Na prossecução da sua missão, das suas competências e no seu papel de coordenador operacional e autoridade nacional especialista em matéria de cibersegurança, além dos alertas de segurança que tem vindo a emitir, o CNCSeg divulgou recentemente uma brochura subordinada ao tema “a segurança da informação, Informação ao Colaborador”, pois “a proteção eficaz e adequada da informação e dos sistemas de informação contra quebras de confidencialidade, de integridade e de disponibilidade garante a capacidade de produção e a posição concorrencial da organização, a confiança junto dos clientes e parceiros, bem como a imagem junto do público”.
Esta iniciativa é de crucial importância, porque em Portugal, tal como noutros domínios, não existe uma cultura de segurança da informação, uma vulnerabilidade que torna os alvos ainda mais apetecíveis, a qual pode potenciar a subtração de informações com valor económico nas empresas e nos centros de investigação científica e tecnológica provocando, nalguns casos,danos irreparáveis.
Por fim, não poderia deixar de aludir ao Curso Geral da Cibersegurança que o CNCSeg tem vindo a promover, o qual visa contribuir para a sensibilização, educação e literacia em todas as questões que caracterizam, moldam, influenciam e conduzem ao estado-da-arte atual da Cibersegurança e do Ciberespaço.
Manuel Ferreira dos Santos
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