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Investigação Criminal, Justiça

Tancos – detenção de suspeitos

Ao fim de um ano e meio, e depois de milhentas peripécias, está em marcha uma operação na zona centro e Algarve para deter suspeitos envolvidos no roubo de Tancos, em junho de 2017. Na operação participaram 3 magistrados do Ministério Público e oitenta e cinco investigadores.

De acordo com um comunicado da Procuradoria-Geral da República, no âmbito de inquérito dirigido pelo Ministério Público, coadjuvado pela Polícia Judiciária, e na sequência de diligências hoje desencadeadas, foram efetuadas 8 detenções, tem sido realizadas dezenas de buscas, nas zonas Centro e Sul do país.

Neste inquérito investigam-se as circunstâncias em que ocorreu o furto de material de guerra, entre a noite do dia 27 e a madrugada do dia 28 de junho de 2017, no Paiol de Tancos. Em causa estão factos suscetíveis de integrarem crimes de associação criminosa, furto, detenção e tráfico de armas, terrorismo internacional e tráfico de estupefacientes.

O inquérito corre termos no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). O Ministério Público é coadjuvado pela Unidade Nacional Contra Terrorismo (UNCT) da Polícia Judiciária, a qual conta com a colaboração de diversas unidades da PJ.

Ao que consta um dos detidos também terá estado envolvido no furto das pistolas Glock da PSP, o que a ser verdade vem corroborar a tese do ex-Diretor da Polícia Judiciária Militar. Segundo o jornal i e o Sol, entre os detidos estaria um militar no ativo. Posteriormente, através do Expresso, soube-se que um militar do Exército foi ouvido como testemunha pela PJ e pelo MP, depois de ter sido emitido um mandado de comparência, não sendo detido nem constituído arguido.

Por fim, é de referir que a imprensa, como não poderia deixar de ser, abandonou outras questões atualidade, como o acidente de Valongo, para se debruçado sobre esta questão:

Sousa dos Santos

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