Segundo o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), “o sucesso da segurança do ciberespaço passa pela promoção de uma cultura de segurança que proporcione a todos o conhecimento, a consciência e a confiança necessários para a utilização dos sistemas de informação, reduzindo a exposição aos riscos do ciberespaço”. Para tal, é “fundamental informar, sensibilizar e consciencializar não só as entidades públicas e as infraestruturas críticas, mas também as empresas e a sociedade civil”.
Para lidar com esta realidade, segundo o TECHNET, o Instituto Politécnico da Leiria dinamiza dois cursos em Análise Digital Forense, dirigidos a técnicos de informática da Autoridade Tributária (AT) e da Guarda Nacional Republicana (GNR).
O curso destinado aos técnicos de informática da Guarda Nacional Republicana (2.ª edição), decorre entre 21 de janeiro e 15 de fevereiro. Do respetivo plano curricular constam diversas matérias, nomeadamente introdução à segurança informática, regulamentação e regime jurídico, fundamentos de redes e protocolos, fundamentos de segurança em redes, administração de sistemas e serviços de rede, fundamentos de programação segura, laboratório de hacking, laboratório de recuperação de sistemas, e ferramentas para análise e investigação forense.
Nos tempos que correm, a maioria dos crimes, informáticos ou não, envolve o recurso a equipamentos eletrónicos, daí que, tal como se refere no site do CNCS seja fundamental que “o país se dote de recursos humanos qualificados para lidar com os complexos desafios da segurança do ciberespaço”. Mais uma vez, a GNR a demonstrar que está atenta às novas exigências e aos desafios da era digital.
Pedro Murta Castro
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