Dois anos decorridos sobre os trágicos incêndios que varreram o país e depois de termos ficado a conhecer os dez arguidos que vão ser julgados pelas 66 mortes ocorridas no “incêndio de Pedrogão Grande”, a Polícia Judiciária concluiu a investigação de “elevada complexidade” que incidiu sobre eventuais crimes de burla qualificada referentes à atribuição de subsídios para a reconstrução das habitações que foram destruídas ou danificadas pelas chamas nos concelhos de Pedrógão Grande, Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos, tendo sido constituídos 44 arguidos.
A este propósito, acompanhamos Alda Correia, a qual, num artigo publicado na revista Visão, afirmou que Portugal parece estar preparado para enfrentar a maioria das situações de fraude e fenómenos conexos. O problema radicará na sociedade, questionando se “não estará na altura de investir mais na prevenção junto das novas gerações?”. Para o efeito, “será importante refletir sobre a sensibilização positiva para o combate à fraude e corrupção de modo a que as novas gerações cresçam num ambiente de não conformismo com a fraude e corrupção”.
Só assim, haverá consciência do problema, dos seus custos e da sua ilicitude.
L.M.Cabeço
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