Os psicopatas demonstram total consciência, poder crítico sobre os seus atos, desrespeito em relação às regras sociais, agressividade, e são facilmente irritáveis, extremamente frios, não sentindo grandes emoções. Para sentirem alguma emoção procuram os chamados comportamentos de risco, sendo pessoas extremamente conflituosas, que apresentam grande insatisfação pessoal e que com alguma frequência deprimem.
Sobre este tema, Joana Amaral Dias escreveu um livro intitulado “Psicopatas Portugueses – 13 histórias de morte, perversão e horror”. Um trabalho clínico que reúne os protagonistas da criminologia portuguesa (v.g. Luísa de Jesus – última condenada à morte em Portugal, Francisco Esperança – Monstro de Beja, o estripador de Lisboa, Francisco Leitão – Rei Ghob), uma viagem ao recôndito das suas mentes perversas, uma descida às suas doentes e pérfidas motivações.
Conforme consta da respetiva apresentação, Psicopatas Portugueses é também um trabalho de Psicologia Forense e procura revelar o quanto o assassínio é complexo, um fenómeno intricado que ocorre no contexto de uma imensa multiplicidade de fatores pessoais e culturais.
Um livro com interesse para o público em geral, mas sobretudo para todos os que têm que lidar com o fenómeno criminal diariamente.
Pedro Murta Castro
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