Nalgumas zonas dos Estados Unidos da América instalou-se o caos. Além da pandemia do Covid-19, a violência tomou conta das ruas, com mortos, feridos e danos materiais. Tudo terá sido despoletado pelo recurso exagerado à força, durante uma detenção, por parte da polícia de Minneapolis que culminou na morte do detido. A reação não se fez esperar e o aproveitamento por parte de determinados movimentos também não, nomeadamente o Antifa, para o que contribuiu a resposta algo desastrada dada por algumas entidades.
Trata-se de um movimento de extrema-esquerda, cujos membros trajam de negro, cobertos com máscaras e capacetes, para, desta forma, se furtarem à identificação pelas forças e serviços de segurança e por grupos de extrema direita, designadamente os “aceleracionistas”. O Parecer 2019 do Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República Portuguesa chama a atenção para este fenómeno
Constata-se assim que estes “extremos” poderão vir a interferir com a nossa segurança interna, pelo que urge investigar e analisar estas realidades, cooperar no plano internacional e difundir atempadamente informação aos vários atores, para que se possa reagir em tempo oportuno e de forma coordenada.
Sousa dos Santos
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