está a ler...
Ciências Forenses, Segurança

Pedradas

Resultado de imagem para crimeDesde há uns anos que é prática corrente “correr” elementos das Forças de Segurança “à pedrada”. Certamente os “apedrejadores” sentem-se ofendidos nalgum direito, liberdade ou garantia e através deste “modus operandi” lançam mão de uma forma enviesada do direito de resistência. Esta tendência, ao longo do tempo foi assumindo foros de normalidade, um “costume” muito enraizado em certas zonas específicas de Portugal e a imprensa quase já não se refere a esta temática. 

Recentemente foi apedrejado um autocarro da Carris em Lisboa, havendo a registar 12 feridos. Instalou-se o pânico, e até se pediu uma reunião com o Ministro da Administração Interna. Por seu turno, a junta de freguesia solicitou mais policiamento, iluminação pública e instalação de equipamentos de videovigilância. A Polícia de Segurança Pública (PSP), Força de Segurança territorialmente competente, anunciou o reforço de policiamento na zona da ocorrência e iniciou o respetivo inquérito. Apesar de todas estas “démarches”, esperamos que não apareça nenhum autarca a requerer a intervenção do Exército e da Guarda Nacional Republicana, à semelhança do que sucedeu no Funchal.

Gostaríamos de ver esta atitude de indignação, de pedidos de reforço de meios e respetiva concretização, e de uma atenção tão generalizada e profunda da imprensa em geral, quando os elementos das Forças de Segurança são agredidos no decurso da sua atividade, bem com a aplicação pela Justiça de penas aos autores deste tipo de ilícitos que funcionem como medidas efetivamente dissuasoras da prática. 

Infelizmente isso não tem acontecido e os resultados da “banalização” estão a dar os seus frutos. 

Sousa dos Santos

Discussão

Ainda sem comentários.

Deixe um comentário

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

WOOK