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Relações Internacionais, Segurança

Ucrânia insubmissa

Assinala-se um ano desde que a Rússia invadiu a Ucrânia. Daqui resultou um cenário de destruição, largos milhares de mortos e feridos, ao que temos de acrescentar milhões de refugiados e deslocados, havendo quem afirme que o conflito pode prolongar-se até 2025. Nessa linha, Joe Biden afirmou que “a Ucrânia nunca será uma vitória para a Rússia”, e  “Putin tornou claro que esta guerra continuará durante o tempo que for necessário para obter a vitória”. ComoUcrânia Insubmissa se refere no Público, “os impactos são visíveis nas cidades, nas escolas e hospitais destruídos, nas infra-estruturas energéticas e culturais atacadas e também nos preços de bens fundamentais”.

A este propósito, gostaríamos de destacar em primeiro lugar um livro de Cândida Pinto e de David Araújo: Ucrânia Insubmissa. Ao longo das páginas, os dois repórteres que a  24 de fevereiro de 2022, estavam em Kiev e foram apanhados de surpresa com o início de uma invasão de larga escala, partilham as memórias das reportagens sobre um país em guerra e do seu povo que continua de cabeça erguida, apesar do horror e Por Onde Irá a História?das dificuldades.

Depois não poderíamos deixar de recomendar a leitura de um outro livro da autoria de Miguel Monjardino, Por Onde Irá a História?. Uma análise lúcida e fundamentada sobre a geopolítica internacional por um dos comentadores políticos mais respeitados do país. Partindo do passado para a exploração do presente e dos possíveis futuros, Miguel Monjardino, especialista em geopolítica e geoestratégica, explica as razões do desequilíbrio do sistema internacional, analisa os mais importantes factos da geopolítica e antecipa o que se pode esperar em Portugal e no mundo.

Duas obras que certamente contribuirão, tal como outras que já mencionámos [1], para compreendermos melhor a dinâmica de uma guerra que segundo Francisco Seixas da Costa está “para lavar e durar”.

L.M.Cabeço

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[1]

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