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forças de segurança, Investigação Criminal, Justiça, Segurança

Furtos, bodes expiatórios e caos

Furtos em Residências1. Ontem divulgamos um livro sobre os furtos em residências. Uma questão de extrema importância, tal como é demonstrado pelos números constantes do último Relatório de Segurança Interna. Uma notícia publicada no CM, segundo a qual um suspeito terá assaltado 11 residência em 18 meses, vem confirmar este quadro e a pertinência da obra atrás referida que certaJmente permitirá uma melhor compreensão do fenómeno. 

2. Não poderíamos deixar de mencionar o facto do Sindicato Nacional da Carreira de Chefes da Polícia de Segurança Pública ter apresentado queixa crime contra aquilo que consideram um “cartoon insultuoso” que associa polícias a racismo pela RTP. Em primeiro lugar, queremos vincar que repudiamos qualquer forma de racismo ou xenofobia, em segundo manifestar a nossa solidariedade para com as Forças e Serviços de Segurança em geral. Por fim, referir que a difusão de “peças” e informação deste género (ao abrigo da liberdade de expressão que não contestamos) apenas incentiva à “tribalização” e ao extremar de posições, o que em nada ajuda à resolução de um problema cuja génese não está nas Forças e Serviços de Segurança, sendo que o contributo que estes podem dar neste domínio se  cinge à sua missão e respetivo quadro de atribuições, tudo devidamente enquadrado por um acervo de legal e regulamentar que responsabiliza os seus elementos ao “mínimo deslize”. Assim, embora na resolução do problema lhes caiba uma parte ínfima, é para eles que se viram todos os holofotes (bodes expiatórios) nos “momentos chave”, enquanto isso as restantes instituições, à boa maneira de Pôncio Pilatos, lavam as mãos e vão assistindo passivamente a uma tela pintada de cinzento que começa a aparecer no horizonte.

3. Ainda sobre esta temática recomendamos vivamente a leitura de um artigo de opinião, da autoria de Henrique Monteiro, publicado no Expresso, onde se analisa o caos recentemente vivido em França, na sequência da morte de Nahel, um jovem de ascendência argelina pela polícia francesa.

L.M.Cabeço

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