Fronteiras
O conceito de fronteira está associado à linha que delimita territorialmente um Estado, fixando a sua extensão, bem como à zona de separação entre coisas distintas, a limites. Relativamente a esta questão, foi recentemente publicada uma obra da autoria de Klaus Dodds, intitulada Guerras de Fronteira, onde o autor nos leva “numa viagem aos combates geopolíticos do futuro através de uma visita reveladora aos conflitos fronteiriços mais conhecidos, mais perigosos e mais inesperados da atualidade. Ao longo do percurso, descobrimos o verdadeiro significado das fronteiras, como são construídas, o que significam para os cidadãos e os governos, como ajudam a compreender o nosso passado e como estão a moldar o futuro diplomático”.
Sobre este tema, não poderíamos deixar de recomendar ainda a leitura de três obras:
1.O poder das fronteiras, da autoria de James Crawford;
2.As Fronteiras Africanas, de Fernando José da França Dias Van-Dunem;
3.O Mar e a Civilização, de Lincoln Paine.
Guerra
Por seu turno, a guerra consubstancia-se num conflito armado entre estados, governos, sociedades ou grupos paramilitares (v.g.mercenários), caracterizando-se pela extrema violência, agressão, destruição e elevado número de mortos e feridos. Sobre esta temática, aconselhamos a leitura do livro A Arte da Guerra Hoje, da autoria do General Rafael Dávila Álvarez, onde com grande profundidade e dimensão intelectual, se apresenta ao leitor esta nova arte da guerra moderna que não se centra apenas no próprio evento bélico, mas que também entra pelos seus ensinamentos e em todas as dimensões que convergem no seu desenvolvimento e na sua prática.
Finalmente, é de realçar um livro de Nuno Lemos Pires, Os Resistentes – O poder do sacrifício humano no combate ao invasor. O autor, testemunha direta do sofrimento causado pela guerra, mas também da capacidade de abnegação do ser humano em situações-limite, “recorre a vários exemplos ao longo da História – desde as guerras púnicas aos conflitos mundiais do século XX, passando pelas invasões napoleónicas e por casos bem recentes de resistência, como os de Timor e da Ucrânia – para realçar as principais caraterísticas dos combatentes mais inconformados e estabelecer pontos em comum entre os homens e as mulheres que, ontem como hoje, se rebelaram contra o avanço dos invasores”.
L.M.Cabeço
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