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Defesa, Relações Internacionais, Segurança

Propaganda e Ucrânia

Propaganda ModernaO conceito de propaganda pode ter diferentes interpretações dependendo do contexto em que é usado. Geralmente, a propaganda refere-se à prática de promover ou publicitar informações, ideias, produtos ou serviços com o objetivo de influenciar a opinião, atitude ou comportamento do público-alvo, o que pode ser efetuado através de diversos meios, nomeadamente a comunicação social e a internet.

Em torno desta questão, foi recentemente publicado um livro da autoria de Carlos Brás, intitulado Propaganda Moderna, onde além de “contextualizar a origem e diferentes conotações do próprio conceito de propaganda desde o século XVII até hoje, pretende também descrever algumas das perspetivas de teóricos conceituados dentro da área da história da propaganda, bem como algumas das técnicas psicológicas e sociológicas criadas por figuras relevantes, principalmente, durante a Primeira Guerra Mundial”. Aborda-se ainda, a problemática da propaganda na Rússia, sobretudo, pela sua influência e relevância na sociedade russa, mas também no Ocidente. Uma leitura imprescindível para “todos os profissionais da segurança e áreas sociais, políticos e jornalistas, por se tratar de um tema que se mantém intemporal”.Diário de uma invasão

Os intervenientes têm sistematicamente lançado mão da propaganda a propósito do conflito que decorre na Ucrânia, tendo Anton Shirikov, cientista político na Columbia University, afirmado que “a propaganda moderna na Rússia é, em muitas formas, mais eficaz do que a da era soviética. Entre outras coisas, tem em linha de conta que as pessoas podem obter informação a partir de várias fontes, e tenta apresentar uma imagem que não beneficia necessariamente as autoridades, mas aquela que os cidadãos gostariam de ver”.

Sobre este conflito, recomendamos a leitura do Diário de Uma Invasão, da autoria de Andrei Kurkov, um testemunho “contra a guerra imposta à Ucrânia pela Rússia, desde os meses que antecederam o início da invasão até aos desenvolvimentos mais recentes. Assumindo o propósito de denunciar as atrocidades de uma guerra que há muito se adivinhava, o autor entrelaça o seu quotidiano e o de quem lhe é mais próximo com as vivências diárias da frente de combate”.

Sousa dos Santos

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