Num artigo de opinião, “Psicologia Forense: Onde, como, quando e porquê?”, publicado no jornal Público, Ricardo Ventura Baúto refere que “cada vez mais a Psicologia Forense tem vindo a ganhar expressão entre os domínios da Psicologia Aplicada e do Direito, apresentando-se com o potencial necessário para auxiliar nos processos de avaliação associados a vítimas e agressores, assim como na tomada de decisão dos diferentes actores judiciais”.
A este propósito, Mário R. Simões, Miguel M. Gonçalves e Leandro S. Almeida publicaram um livro intitulado Psicologia Forense – Instrumentos de Avaliação que “constitui uma resposta à exigência de utilização de instrumentos de avaliação psicológica forense que disponham de investigação sistemática, em torno da precisão e validade dos seus resultados, compreendendo estudos de validação empíricos recentemente realizados em Portugal e em contextos forenses diversificados (prisionais, centros educativos, médico-legais)”.
Contem “24 instrumentos de avaliação forense, desenvolvidos para responder a questões legais e divididos em quatro grandes grupos:
- Psicopatia (I);
- Gestão do Risco, Risco de Violência (II);
- Psicopatologia, Comportamento Antissocial (III);
- Sugestionabilidade, Estilos de Resposta, Validade de Desempenhos e Validade de Sintomas (IV)”.
Através deles pretende-se assegurar “uma resposta qualificada a solicitações crescentes de avaliação psicológica no âmbito do Direito e da Justiça, suprindo necessidades reconhecidas ao nível da investigação, formação e prática na área da Psicologia Forense e da Psicologia em geral no nosso País”.
Manuel Ferreira dos Santos
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