Conforme já referimos, os incêndios em habitações são um sinistro que ocorre com alguma frequência nesta época, a tal facto não será estranha a pobreza energética, ou seja a dificuldade no acesso a uma diversidade de serviços energéticos por parte de um indivíduo ou agregado familiar, sendo geralmente definida como a incapacidade de manutenção de uma habitação aquecida durante os meses de inverno.
Esta incapacidade leva a que os cidadãos lancem mão de vários expedientes para garantir um mínimo de conforto, recorrendo a braseiras, fogões, fornos ou fogareiros a carvão, e a diversos equipamentos de aquecimento de exterior em espaços interiores. A este cenário temos de juntar ainda um parque habitacional degradado, habitações ilegais e outras construídas paredes meias com estabelecimentos comerciais e industriais.
Só no distrito de Coimbra, nos primeiros 15 dias do ano, 36 incêndios destruíram ou afetaram habitações, resultando daqui 10 desalojados e quatro feridos. Podemos encontrar muitas outras situações análogas em todo o território nacional, dos quais resultaram, nalguns casos, vítimas mortais.
Para fazer face a esta realidade, tem que se adotar um conjunto de medidas de cariz preventivo e ao mesmo tempo saber como reagir perante um sinistro desta natureza. Acerca desta temática recomendamos a leitura do site Segurança Online, onde estão sistematizadas um conjunto de orientações relativas a incêndios urbanos que consideramos da maior relevância e cujo conhecimento é imprescindível para qualquer cidadão.
J.M.Ferreira
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