está a ler...
Defesa, Forças Armadas

Forças Armadas – inversão da pirâmide

Do roteiro da imprensa sobressai uma notícia onde se menciona que já há mais graduados do que praças nas Forças Armadas. Uma situação em que a pirâmide está completamente invertida, havendo sargentos a fazer trabalho de praças e oficiais a fazer trabalho de sargentos, de onde resulta a desmotivação.Wook.pt - Pensar a Defesa Nacional, Pensar as Forças Armadas

As Forças Armadas não conseguem atrair voluntários, nem têm capacidade para reter aqueles (poucos) que vão entrando nas fileiras. Isto porque não existe um quadro permanente para praças e as condições para permanecer, nomeadamente o vencimento, não são atrativas.

Como já referi anteriormente, inclino-me para a profissionalização efetiva da categoria de praças, com a constituição de um quadro permanente análogo ao que existe na Marinha, na Guarda Nacional Republicana para a categoria de Guardas e na Polícia de Segurança Pública para os Agentes. Isto porque permite captar para as fileiras os melhores e na fase do período probatório proceder ao expurgo dos que se mostrarem menos capazes. A qualidade paga-se. Além disso, evita que alguns militares com determinado tipo de especialização, findo o contrato, sejam atraídos para organizações criminosas, tendo em vista a utilização dos seus conhecimentos para fins ilícitos.

Caso contrário, não restará outra solução que não seja o regresso do Serviço Militar Obrigatório.

Sousa dos Santos

Discussão

Ainda sem comentários.

Deixe um comentário

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.

WOOK