A Inspeção Geral da Administração Interna (IGAI) avançou com o denominado Plano de Prevenção de Práticas Discriminatórias que visa prevenir o racismo e a xenofobia nas polícias.
Sem querer colocar em causa a relevância social e o mérito deste plano, a generalidade dos elementos das Forças e Serviços de Segurança e certamente muitos cidadãos portugueses gostariam de saber se esta inspeção ou outro qualquer dos muitos organismos do Estado com responsabilidade neste domínio têm em marcha algum plano para evitar que a cada 10 horas um elemento da Guarda Nacional Republicana (GNR) ou da Polícia de Segurança Pública (PSP) seja vítima de agressões.
Temos ainda alguma curiosidade em relação ao andamento do processo de apetrechamento das Forças de Segurança com bodycams, equipamentos que permitiriam esclarecer muitos equívocos, salvaguardando os direitos, liberdades e garantias do cidadão comum e dos polícias.
Como escreveu recentemente Mauro Paulino no Expresso, “num registo de clara impunidade que o sistema de Justiça parece ter difundido, ignora-se que agredir um polícia, pela carga simbólica que representa, é atentar contra o Estado, é atentar contra a democracia, é atentar contra a segurança de todos nós”.
Sousa dos Santos
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