Encontra-se disponível um relatório da WWF sobre os incêndios na Península Ibérica, os quais “já não representam apenas danos ao património ambiental, representando também um grave risco para a vida das pessoas, um encargo para os cofres públicos e uma ameaça aos meios de subsistência de muitas pessoas, deixando milhares de evacuados e danos materiais incalculáveis”.
Um documento que permite compreender melhor esta dinâmica, numa altura em que se fala cada vez mais nos “incêndios de sexta geração, cujos ingredientes principais incluem condições climáticas extremas e uma paisagem homogénea devido ao abandono das práticas tradicionais”, um “tipo de incêndio claramente relacionado com as alterações climáticas, que alteram as condições meteorológicas da área afetada e provocam tempestades de fogo”, podendo “consumir mais de 4000 hectares por hora”.
Por fim, é de referir que a partir de hoje são reforçados os meios de combate a incêndios, no âmbito do nível de empenhamento operacional Reforçado – Nível IV (01 de julho a 30 de setembro).
Sousa dos Santos
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