Ao mesmo tempo que a revista Sábado publicou um artigo onde se esclarecem alguns dos meandros do furto ocorrido nos paióis do Exército em Tancos, também o major general Chaves, na sua coluna de opinião no jornal Sol, debruçou-se sobre a participação da Guarda Nacional Republicana (GNR) na investigação deste caso em colaboração com a Polícia Judiciária Militar (PJM).
Depois de efetuar um breve enquadramento sobre a atividade da investigação criminal da GNR, levanta basicamente duas questões:
- A ação dos militares da área da investigação criminal da GNR e da Direção de Investigação Criminal, sem conhecimento do(s) magistrado(s) a quem competia a direção e a tomada de decisões sobre o caso;
- A deslocação destes militares (de baixa de patente) do Algarve à Chamusca, mediante requisição da PJM, o que gera suspeitas e incompreensão.
A partir daqui suscita a pertinência da audição na Comissão Parlamentar de Inquérito do general comandante geral da GNR, do comandante operacional e do coronel diretor da Investigação Criminal, “para apurar, recomendar e/ou propor clarificações que se revelem necessárias”.
Mais uma acha para uma fogueira com uma especial voracidade e que já chamuscou várias personalidades.
Sousa dos Santos
Discussão
Ainda sem comentários.