I
Inserido no I Curso Internacional de Estudos de Segurança Interna, realiza-se no Instituto Universitário Militar, no dia 19 de novembro de 2019, um seminário sobre “Operações de Segurança Interna sob a égide de Organizações Internacionais: Perspetivas e avaliação do emprego de forças armadas e policiais”.
No evento serão abordados diversos temas, nomeadamente a conceptualização de Operações de Segurança Interna, o emprego de forças armadas e de forças de segurança em Operações de Apoio à Paz, a cooperação no domínio da Defesa e da segurança, a segurança da fronteira externa da União Europeia.
II
Este instituto vai debater, no próximo dia 27 de novembro 2019, “A Geopolítica do Alargamento da NATO: Imperativos e Desafios”. O evento, que seguirá o formato de Mesa-Redonda, contará com a participação de um conjunto de entidades militares e civis, com reconhecida experiência e conhecimentos no tema. Para além da intervenção das entidades convidadas, será ainda contemplado um período de debate com a audiência.
III
Com alguma ligação a estes temas, porque permite compreender melhor a realidade atual (tal como já afirmámos a propósito de uma outra obra), foi lançado um livro de autoria de Timothy Snyder, intitulado “O Caminho para o Fim da Liberdade Rússia – Europa – América”.
Na respetiva apresentação refere-se que “com o fim da guerra fria, a vitória da democracia liberal foi dada como garantida, mas atualmente sabemos que esta perspetiva foi prematura. O autoritarismo voltou a ser instituído na Rússia quando Putin desenvolveu um sistema político em torno da consolidação e do exercício do poder. Nos últimos seis anos, esse poder difundiu-se de leste para oeste, à medida que o nacionalismo começou a inflamar a Europa, encorajado pela propaganda e pela guerra cibernética russa. Enquanto países como a Polónia e a Hungria geraram reviravoltas árduas em direção ao autoritarismo, os problemas eleitorais de 2016 revelaram que os cidadãos dos EUA e do Reino Unido se revoltaram contra as políticas e os valores de longa data dos seus países”.
Ao longo das páginas, autor “restabelece a nossa compreensão do mundo e do modo como vivemos, oferecendo-nos um caminho para a inservidão, a percorrer num momento de terríveis incertezas”.
J.M.Ferreira
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