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forças de segurança, Investigação Criminal, Justiça, Segurança

Notas breves

Da recondução do atual Diretor Nacional da PSP à utilização do nosso país como “porta de entrada” de droga.t

1.Ao que consta, segundo o Diário de Notícias, perante a necessidade de estabilidade na PSP para a operação da Jornada Mundial da Juventude, considerada “o maior desafio de segurança que o país já enfrentou”, o executivo prepara-se para reconduzir o diretor nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP), Magina da Silva. Isto apesar de algumas polémicas que têm marcado o seu mandato. É de referir que segundo uma notícia publicada no mesmo jornal, em 29/12/2022, da autoria de Valentina Marcelino, já existiria uma lista de candidatos para a sua substituição, pois estaria a ser visto como um incómodo. Essa lista seria encabeçada por Paula Peneda, havendo a hipótese do regresso de um civil para dirigir esta Força de Segurança.

2.Por outro lado não poderíamos deixar de recomendar a leitura de um artigo de opinião da autoria de Mauro PaulinoDa ausência de criminalização dos maus-tratos a animais à juíza que ordena ao agressor que leve a vítima de violência doméstica a jantar forapublicado no Expresso e onde este se debruça sobre sobre a crueldade para com animais e a violência contra pessoas, e a existência de homicidas em série e homicidas em massa que foram cruéis com animais durante a infância. Porque o temática da violência contra idosos também merece ser realçada, (os mais vulneráveis, tal como as crianças) não poderia deixar de acrescentar que o número de denúncias tem vindo a aumentar consideravelmente. Em 2022, foram feitas mais de vinte mil queixas (53 queixas por dia).

3.Finalmente, os traficantes de droga, neste caso de haxixe, vem mais uma vez demonstrar que a sua ousadia e a sua imaginação não conhecem limites, lançando mão de todos os meios para levar a cabo a sua atividade lucrativa. Além do recurso a “lanchas voadoras”, desta vez resolveram avançar com uma “operação aérea”, através de uma avioneta prontamente perseguida pela Força Aérea, descarregando os fardos de haxixe junto à A26. Os operacionais que os aguardavam em terra foram perseguidos pela GNR, acabando por abandonar a carga e fugir a pé, na zona de Ferreira do Alentejo. Recomenda-se às Forças de Segurança uma especial atenção aos “locais propícios” à aterragem de meios aéreos, para esta e para outras finalidades  do espetro de atuação do crime organizado. Mais uma prova evidente da utilização do nosso país como “porta de entrada” de droga. Já nos referimos a esta questão a propósito da cocaína, e ao facto de um alto comando da polícia belga recear que o seu país se possa transformar num “narcoestado” com assassinatos à mistura. Espero que um destes dias não nos vejamos envolvidos num pesadelo igual.

L.M.Cabeço

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