Num artigo de 17/12/2013 aludimos ao robosourcing, o qual, em traços gerais, resulta dos avanços ocorridos na área das novas tecnologias, os quais têm vindo a ser incorporados em determinado tipo de equipamentos de molde a permitir a dispensa da intervenção humana, total ou parcialmente.
Como não poderia deixar de ser, esta influência também se faz sentir no domínio policial com recurso a equipamentos cada vez mais sofisticados, com seja o caso dos meios aéreos não tripulados com indiscutíveis capacidades de intervenção em vários cenários (v.g. fluxos de trânsito, catástrofes, ocorrências NRBQ, acompanhamento de operações, ambiente, incidentes tático-policiais, análise da cena de crime, grandes eventos). Ou, ainda através da utilização de veículos cada vez mais sofisticados (v.g. UVYCO).
Nesta senda, e mercê dos cada vez mais rápidos avanços tecnológicos, a questão da cibersegurança atingiu um patamar cimeiro e por outro lado há um cada vez maior apelo à utilização da inteligência artificial na prevenção e na investigação criminal.
Neste contexto, não poderíamos deixar de mencionar uma conferência a realizar no dia 03 de abril, pelas 16 horas, no Instituto Superior de Segurança Interna e Ciências Policiais, subordinada ao tema “A Polícia do Futuro: Ciberpoliciamento e Inteligência Artificial”, com entrada livre sujeita inscrição prévia.
Uma iniciativa extremamente importante, porque na atividade policial as ameaças evoluem de forma permanente. Por isso, temos que encontrar meios para lhe fazer face, tentando nunca perder o equilíbrio entre o direito à segurança e os que com ele podem conflituar.
Pedro Murta Castro
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