1.Abusos sexuais de menores
No âmbito do “Crianças vítimas de abuso sexual: conhecer mais para agir melhor”, ficou-se a saber que de acordo com os dados do 1.º trimestre de 2022, há uma média de 5,2 novas vítimas por dia, ou seja, a cada 4-5 horas por dia. Números verdadeiramente inquietantes. Para os contrariar, as medidas a adotar têm de se centrar em três vetores: a prevenção, a proteção e a intervenção. Assim, deve-se ensinar às crianças a diferença entre contacto físico aceitável e não aceitável, que são donas do seu próprio corpo e que têm o direito de decidir quem pode, ou não, tocar no seu corpo e promover um clima de confiança, com base numa comunicação transparente, que mostre à criança a diferença entre bons e maus segredos. No capítulo da intervenção, no plano judicial têm de ser dados sinais claros que desincentivem esta prática (prevenção geral e especial), bem como um acompanhamento especializado na reinserção social dos delinquentes.
2.Forças Armadas
De acordo com o DN, o major-general Carlos Chaves veio a terreiro apelidar os membros do Grupo de Reflexão Estratégica Independente (GREI) por terem classificado a Reforma da Defesa 2020, do governo de Passos Coelho, um “erro crasso”, apelidando-os de “artilheiros de pacotilha”, “pretensos elitistas”, “saudosistas de um passado que não os honra”. Aproveita, ainda, para criticar a nomeação do general Pinto Ramalho para Presidente do Conselho de Fiscalização do Segredo de Estado, questionando se não se estará a meter a “raposa no galinheiro”.
Um quadro nada abonatório para as Forças Armadas, um pilar essencial da defesa nacional e que constituem a estrutura do Estado que tem como missão fundamental garantir a defesa militar da República.
3.Forças de Segurança
Na sequência da morte anunciada do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), há muito que voam estilhaços nas mais variadas direções. Desta feita, a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) admitiu esta quinta-feira realizar vários protestos, nomeadamente nos aeroportos, devido à falta de informação sobre os impactos da reestruturação do SEF na Polícia de Segurança Pública (PSP) e ao agravar de problemas.
Uma questão pertinente, porque se a PSP até aqui se debatia com escassez de recursos humanos para cumprir a sua missão e o respetivo quadro de atribuições, é muito provável que este panorama se agrave com estes impactos e mercê da falta de atratividade das forças de segurança (sobretudo na carreira de base).
Manuel Ferreira dos Santos
__________________________________________
Abusos sexuais de menores na imprensa:
Discussão
Ainda sem comentários.