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Press Center 03-12-2025

03-12-2025

Em Portugal, a crónica policial impôs-se mais uma vez. Os casos de violência doméstica, crimes sexuais, agressões graves e detenções por tráfico de droga continuam a marcar o quotidiano. A falta de meios nas forças de segurança, desde algemas a lanternas,  gerou queixas por parte de associações e sindicatos da GNR e da PSP, enquanto os problemas no sistema prisional voltam à superfície, com arguidos impedidos de comparecer em tribunal por falta de recursos e alertas sobre o impacto do desinvestimento no sector. Por sua vez, as operações de combate ao crime organizado multiplicam-se, com destaque para investigações ligadas à corrupção no Vinho Verde e a redes internacionais de branqueamento de capitais.

No domínio político-judicial, a Operação Influencer continua a gerar tensão. A divulgação de escutas, as críticas da defesa de António Costa ao Ministério Público e a abertura de participações criminais contribuíram para um ambiente de desconfiança acrescida. Paralelamente, os processos mediáticos e acusações de corrupção envolvendo figuras internacionais, como Federica Mogherini, evidenciam que o fenómeno transcende fronteiras.

No cenário global, a guerra na Ucrânia permanece no centro da diplomacia internacional, com sinais contraditórios vindos de Moscovo e Washington. A UE procura novas formas legais de gerir ativos russos, ao mesmo tempo que endurece posições energéticas, preparando o fim da importação de gás russo até 2027. A crescente rigidez das políticas migratórias, desde a suspensão de pedidos de imigração por parte da administração Trump até aos debates europeus sobre controlo, reforça um clima de tensão social e polarização política.

As catástrofes ambientais completam o quadro de alarme. Cheias devastadoras na Indonésia e inundações mortíferas na Tailândia sublinham o agravamento dos fenómenos extremos, com milhares de vítimas e ajudas humanitárias tardias. Enquanto isso, a Malásia retoma as buscas relacionadas com um avião desaparecido há onze anos, num símbolo persistente de dor e incerteza.

Finalmente, emergem sinais de renovação e tentativa de reforço institucional: investimentos milionários nas Forças Armadas, ajustes nas carreiras de guardas prisionais, reforço da videovigilância e novas tecnologias que prometem transformar a investigação de crimes sexuais. 

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J.M.Ferreira

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