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Press Center 10-12-2025

10-12-2025

O panorama nacional desta quarta-feira ficou dominado por uma onda de operações policiais de grande escala, revelando a determinação das autoridades portuguesas no combate ao crime organizado. Em paralelo, o contexto internacional continua fortemente condicionado pela instabilidade no Leste europeu e por crises humanitárias em agravamento.

A Polícia Judiciária desencadeou uma das mais significativas ações do ano ao desmantelar, na “Chinatown” da Varziela, em Vila do Conde, uma rede de branqueamento de capitais que terá movimentado cerca de 200 milhões de euros em apenas dois anos.
Também no combate ao narcotráfico, a colaboração entre a GNR e a Guardia Civil resultou na apreensão de mais de 1.500 quilos de haxixe no Guadiana e na detenção de 15 suspeitos. Operações paralelas em Mafra, Lourinhã e Guarda reforçaram a pressão sobre o tráfico interno.
A ASAE, por sua vez, realizou uma das maiores ações recentes contra a contrafação, apreendendo mais de 214 mil peças de vestuário falsificado. O dia ficou ainda ensombrado por episódios de violência grave, desde a condenação do chamado “serial killer do Algarve” à pena máxima até homicídios registados em Lagos e Ponte de Lima.

A instabilidade provocada pela guerra na Ucrânia continua a moldar a política de defesa. O Chefe do Exército português dirigiu um alerta contundente aos militares destacados para a Roménia, sublinhando a necessidade de se “prepararem para combater”, enquanto a Rússia promete uma resposta severa a qualquer reforço europeu em Kiev. Simultaneamente, a ajuda financeira à Ucrânia dá sinais de quebra acentuada, pressionando líderes europeus que procuram entendimentos com Donald Trump para viabilizar novas negociações.

A segurança interna esteve igualmente posta à prova numa série de acidentes e incidentes. Uma viatura VMER foi destruída frente ao hospital de Vila Nova de Gaia, num embate que mobilizou meios de emergência. No mesmo concelho, um autocarro incendiou-se em plena área urbana. Outros focos de incêndio em viaturas na Ponte Vasco da Gama e em Matosinhos contribuíram para um cenário de grande atividade da proteção civil.

No plano social, o Governo revelou a existência de cerca de 20 mil processos de retorno de imigrantes ainda por executar, reacendendo o debate sobre a gestão migratória em Portugal.
Além-fronteiras, Moçambique enfrenta um agravamento dramático da crise humanitária: 1,8 milhões de pessoas necessitam de assistência e um surto de cólera já provocou 169 mortes desde o início do ano, sublinhando a urgência de apoio internacional.

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J.M.Ferreira

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