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Press Center 25-12-2025

25-12-2025

No dia em que se celebra o Natal, a atualidade desenha-se num quadro de contrastes profundos, em que a instabilidade geopolítica convive com a pressão sobre os serviços públicos e a persistência de alguma criminalidade violenta em Portugal.

A figura central de 2025 é, sem surpresa, Donald Trump. O Presidente dos Estados Unidos surge como um dos principais catalisadores do desmantelamento da ordem mundial do pós-guerra, acelerando o declínio da influência norte-americana e empurrando as relações com a Europa para um novo mínimo histórico. A Leste, a Rússia continua a sustentar o esforço de guerra na Ucrânia, apesar de analistas anteciparem um colapso económico já em 2026. Em paralelo, Volodymyr Zelensky explora novas vias para uma “paz real”. No Pacífico, a escalada de tensão prossegue, com a China a acusar Washington de fomentar um cenário de guerra ao reforçar a venda de armamento a Taiwan.

No plano interno, o Serviço Nacional de Saúde enfrenta um Natal sob enorme pressão. O Hospital Amadora-Sintra registou tempos de espera superiores a 11 horas para doentes urgentes, numa altura em que a gripe já afetou mais de 7.500 pessoas. Ainda assim, surgem sinais encorajadores: a imunização contra o Vírus Sincicial Respiratório permitiu reduzir as hospitalizações em 78,5%.

No domínio social, uma investigação premiada evidencia que a presença de imigrantes contribui para a diminuição da criminalidade local, contrariando narrativas de insegurança frequentemente difundidas. Apesar disso, as autoridades mantêm-se em alerta, com a Polícia Judiciária a lançar um concurso para a admissão de 150 novos inspetores.

O balanço das forças de segurança é pesado. Na última semana, a GNR e a PSP registaram 12 mortes nas estradas e mais de 433 detenções por condução sob o efeito do álcool. A noite de Natal não ficou imune à violência, com relatos de rixas à facada na Amadora e crimes de sangue que chocaram o país, de Barcelos a Tomar.

Entretanto, o frio intenso mantém 11 distritos sob aviso amarelo. Em resposta, o Governo promulgou novos reforços de apoio às populações afetadas pelos incêndios, procurando fechar as feridas de um ano profundamente marcado pelo fogo.

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J.M.Ferreira

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